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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

[WEB] Armadilhas do Destino -Parte 44

POV – Roberta
 
O Diego já estava me enlouquecendo com a merda presença dele e me machucava o modo como ele tava me tratando, mas agora eu não tô nem ai, vou ter oque eu quero custe oque custar. Sentei no colo dele, senti a respiração dele ficar mais alta, junto com a minha, e o beijei. Que saudade eu estava daquela boca, mordi os lábios ele, ele enfiou a língua na minha boca e me abraçou, fazendo nossos corpos colarem ainda mais, as nossas línguas dançavam em uma sincronia excitante, eu já estava ficando molhada com aquilo. Me excitei mais ainda quando senti o pau dele roçando em mim, rebolei no colo dele, ela gemeu no meu ouvido.
- Eu quero mais.... - ele disse. Eu me separei dele um pouco pra tirar a blusa, e ele aproveitou pra fazer o mesmo sem desgrudar nossos corpos, depois que ele tirou a camisa eu o empurrei e ele caiu no sofá comigo em cima dele, eu o beijei avidamente como se quisesse arrancar aquela boca pra mim.... meu corpo estremeceu de luxúria quando senti aquelas mãos firmes no meu quadril me levantando um pouco pra tirar meu shorts, ele o jogou longe e deu um tapa forte na minha bunda, me apertando, eu tirei a calça dele com muita dificuldade, mas consegui, ele chupava meu pescoço. Olhei com desejo pro membro pulsante dele, apertei nas minhas mãos.
- Gostosa.... - ele gemeu rouco no meu ouvido. Eu bati uma pra ele, o ouvindo gemer cada vez mais, até que ele segurou minha cintura com força me “encaixando” em cima dele. Eu gemi, senti o pau dele deslizar pra dentro de mim com um pouco de dificuldade, já que era tão grande, ele se virou no sofá, ficando em cima de mim, começou a entrar e sair de mim com força, cada vez mais forte. Apertei as pernas na cintura dele o fazendo ir mais fundo. 
- Mais.... mais forte... – eu gemi no ouvido dele, ele aumentava o ritmo a cada estocada, me beijou de um jeito meio bruto, puxando meus cabelos.
Ele continuou estocando forte até que nós dois chegamos ao ápice juntos. Era agora ou nunca nossa conversa... 
Ele estava com a cabeça no meu pescoço, normalizando a respiração, eu disse no ouvido dele: “Vamos conversar agora?” eu disse de mansinho com medo de ele ficar bravo. 
- Contanto que você seja breve. - disse ele, começando a catar as roupas do chão e colocando, como se nada tivesse acontecido. - Porque eu não tenho tempo pra perder. – ele disse e se virou de costas pra mim. Como é que é? 
- Diego.... é assim? Vai fingir que nada aconteceu? –
- E sobre oque você iria falar mesmo? – ele disse em um tom muito formal. 
- PARA COM ISSO, PARA DE FINGIR QUE NÃO SENTE NADA POR MIM! – eu disse irritada. Ok, depois de anos ele muda desse jeito? O meu Diego nunca foi bipolar. 
-Roberta! Me fala logo oque você queria! – ele me puxou do sofá, apertando meus braços com força. – Me chamou aqui só pra isso? – ele disse, me deixando com vergonha.
- Como se você não tivesse gostado, né? – eu disse de um jeito malcriado.
- E eu te chamei aqui pra falar da gente, do que aconteceu... mas se você vai dar uma de nervosinho, bipolar, eu tô fora, MUITO fora, ok ? - eu comecei a catar minhas roupas no chão e coloquei com a máxima dignidade que consegui reunir.
 Ok, se você vai entrar nessa de me ignorar, MUITO ok. Quando quiser conversar, ou quando se cansar daquela sua mulherzinha, vem falar comigo, tá? - eu sai dali a passos largos, quando lembrei que a porta estava trancada porque a idiota aqui jogou a chave pela janela. Porque eu fiz isso? Que droga ¬¬ Eu só queria ir pro meu quarto, simplesmente chorar pelo o Diego estar tão ignorante e frio comigo ultimamente.... Ele tocou meu braço, me assuntando.
- Que foi agora? – eu perguntei irritada, tentando não transparecer na minha voz minha intensa vontade de chorar.
- Eu quero conversar com você. - ele disse, colocando a mão na minha cintura e me virando pra ele. – Mas tem que ser rápido, agente precisa sair daqui logo.... 
Eu acho que não conseguiria um acordo melhor, acenei com a cabeça e fomos nos sentar no sofá; ele sentou de frente pra mim, me olhando como se pudesse enxergar a minha alma...
- Eu fui embora porque fiquei grávida e tinha certeza que era do Binho, e não queria te magoar com isso, fora que eu tinha um monte de problemas... – eu amava demais o Diego pra contar das ameaças do Binho – e então eu sai de lá, fui morar longe pra criar... 
- Que filho? – ele perguntou abruptamente. 
- Meu filho. - eu disse sem rodeios. Ele me olhou como se quisesse dizer alguma coisa, mas antes que ele pudesse continuar eu comecei a contar sobre o Rodrigo, ele ouvia tudo muito quieto, como se algo o estivesse perturbando demais pra falar alguma coisa.

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