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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

[WEB] Armadilhas do Destino - Parte 57

POV –Roberta
 
Eu decidi acreditar naquela mulher, até porque eu não tinha outra opção e a vida dele estava em jogo... Ela tinha junto dela umas ervas, não sei, mas eu tinha que acreditar. 
- Pronto, isso é o mais parecido com um médico que você vai ter, não reclame. 
- Eu não estava reclamando.
- Eu sei, e tô estranhando... você o ama... vejo na forma como olha pra ele. Oque aconteceu aqui?
Ela perguntou me encarando nos olhos, eu decidi contar tudo. Ela simplesmente ouviu e ficou quieta durante algum tempo depois, com uma expressão indecifrável.

- Sabe, ele ama muito você também.... esteve falando com o meu irmão, aquele velho maldito, ele que disse a esse homem como chegar aqui... 
Eu acenei com a cabeça, mas não parava de olhar pro Diego, esperando que ele acordasse logo. Involuntariamente, nossas lembranças, boas e ruins, vieram a minha mente. Eu sentia lágrimas escorrendo pelo meu rosto, e escutava a voz daquela mulher ao longe, torcendo pra que ele acordasse logo..
 Eu estava pensando em todas as vezes que agente se beijou, em cada toque dele, em como era com senti-lo perto de mim, nossa primeira vez... 
- Com frio? – ele perguntou docemente, me abraçando. Eu estava sem salto, descalça, e por isso, ele estava mais alto que eu.
- Um pouco. – respondi o fitando. Ele me agarrou inesperadamente, me jogando na areia, então deu um risada gostosa no meu ouvido que me arrepiou até a alma.

Uma lágrima de pensar que eu nunca mais o sentiria perto de mim, nunca mais o teria comigo.
- Alô? Olha, eu só tenho um minuto, o Binho acabou de pegar no sono.
- Tá tudo bem, meu amor? – perguntei preocupado.
- Bom, é por isso que eu te liguei...
- Oque foi? Me diz, Roberta! – oque estava acontecendo? Eu já estava começando a me preocupar.
- Diego, eu acho que tô grávida.

E eu fiz tanta besteira com ele... 
[í]” Roberta, oque eu sinto por você não vai passar. Porque tá assim? Não acredita em mim?”
- Eu preciso tanto de você, por favor não me deixa.....- eu disse abraçando ele, me aninhando no seu corpo, fiquei alguns minutos chorando sentindo o coração dele. De repente, eu senti a mão dele na minha cintura, nem consegui acreditar.
- Eu nunca te deixaria.... - respondeu ele com a voz fraca. Senti meu coração disparar.

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